No meio árabe algumas organizações de direitos humanos já se adiantaram e começaram a enviar mensagens de condolências de acordo com a corrente de boato que tiveram acesso.
Estamos aguardando novas informações a respeito.
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Saulo Valley Notícias
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Um boato ainda não confirmado da morte do filho do Coronel Riad Alassaad, fundador do FSA (Exército Sírio Livre). Segundo corre a informação pelas redes sociais ligadas e pessoas do Oriente Médio, o rapaz teria sofrido um acidente automotivo uma estrada de Stambul a Ankara, na Turquia. Nenhuma agência internacional tem comentado a respeito, apenas alguns sites independentes e blogs no meio árabe. CONTINUE LENDO: Por Saulo Valley - O Observador do Mundo - Rio de Janeiro, 04-03-2014 as 16:12 GMT-3 Outro boato segue no sentido de que o próprio Coronel Riad Alassad teria sofrido um segundo atentado nesta Terça na estrada que liga Stambul à Ankara, na Turquia. Esta segunda corrente de boato diz que o coronel teria sobrevivido mais uma vez (já que um outro atentado que sobreviveu acabou lhe custando a perna direita) e que seu filho teria perdido a vida nesta manhã.
No meio árabe algumas organizações de direitos humanos já se adiantaram e começaram a enviar mensagens de condolências de acordo com a corrente de boato que tiveram acesso. Estamos aguardando novas informações a respeito. Fique conosco.
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A crise síria já causa preocupação desde o início, quando o presidente Assad ameaçou tornar o Oriente Médio um inferno se qualquer força militar estrangeira pisasse em solo sírio com missão de interferir na guerra civil que em 15 de Março de 2013 completa 3 anos. Como o castigo coletivo tem sido a ferramenta mais praticada pelo regime sírio, na hora de responsabilizar comunidades tribais ou famílias pela atual crise no país... Todas as comunidades estrangeiras acabaram sendo forçadas a escapar do país por suas vidas ou suportar o terror, a humilhação e mortandade avassaladora. Há cerca de 1 ano a nova cúpula de comando do FSA (Free Syrian Army) declarou que após a queda de Al-assad, o regime de governo pretendido pelos militares será o "estado islâmico". Com isto Assad se aproveitou para atrair para o país, milícias radicais islâmicas de países aliados como o Iraque e o Irã. A formação desta milícia de jihadistas vindo destes dois países e dos quatro cantos do Oriente Médio ganhou o nome de ISIS ou ISIL. Com a certeza de estar a construir um novo "estado islâmico à serviço de Deus", guerreiros jihadistas criaram uma sistemática lista de prioridades em suas mentes e ações. Derrubar Assad é só um detalhe agora, já que no meio do caminho há uma grande população de "infiéis" (não-convertidos ao Islã). Acostumados a dividir o mesmo espaço, Alawitas, Cristãos, Muçulmanos entre outras religiões, aprenderam a se respeitar mutuamente. Juntos engrossaram as multidões nas manifestações anti-regime e dividiram a mesma internet, nas mesmas páginas das redes sociais. Tudo de forma solidária e amistosa. Mas o radicalismo chegou com objetivo de dar continuidade ao trabalho da Al-qaeda quando liderado pelo Sheik Osama Bin Laden. Com a abertura causada pelo chamado do Jihad, as regiões populadas por minorias cristãs, como o bairro armeno em Aleppo ficou bem no caminho da sanguinária milícia ISIS, tornando-os presas fáceis numa região já castigada pelos bombardeios do regime sírio e agora pelas milícias jihadistas. Nesta sexta recebemos a informação que nos bairros cristãos localizados nos subúrbios de Damascos a população cristã está sendo obrigada a pagar altas taxas de impostos para não serem executados. Em Aleppo a população de mais de 60.000 tem que optar pela fuga desesperada do país ou aceitar o castigo imposto pelo ISIS, que é na verdade pago com a declaração pública de conversão do cristianismo para o islamismo. Esta "transformação religiosa" tem sido imposta para garantir que os chefes de família e seus entes queridos não sejam mortos por decapitação. Para confirmar esta informação podemos citar a página "theblaze.com" entre outras fontes locais.
O silêncio internacional e a cumplicidade diplomática entre diversos países comunistas, socialistas e islâmicos, tem fortalecido as ações de Al-assad no sentido de esmagar a população oposta a seu governo ou estabelecer o caos numa região que há cerca de 50 anos permanecia aparentemente tranquila e estável. Enquanto isso "no terreno" a organização paramilitar islâmica ISIS demonstra total controle sobre suas ações no Egito, na Síria e na África. Destaque para a violenta crise entre muçulmanos e cristãos na Nigéria, que tem destruído muitas vidas e templos, na luta pela ocupação política e religiosa do norte do país (seguindo o mapa que parece à esquerda). Com tamanha evolução, a crise na Síria parece piorar à cada dia, abrindo espaços para novos massacres e no fim, restará um país dizimado, quase inabitável e miserável.
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