Apesar do famoso jargão utilizados em todos os anos de eleições, a questão de "saber ou não votar" não muda a crise nacional emergente. Na verdade todo mundo já sabe que a política nacional já se tornou um poderoso esquema de corrupção tão concentrado, que um ou outro que surja com intenções melhores que encher os próprios bolsos, pouco ou nada fará pelo país. Tudo muito bem amarrado e poderosos empresários claramente no controle do poder público sem ao menos pôr a face à mostra. Tudo por escrito ou por breves cochichos pelos bastidores dos palácios governamentais e fóruns.
Desde a "virada do milênio" uma assombrosa mudança de comportamento coletivo tem abrangido quase todo o mundo em massivas manifestações de rejeição à atual situação política não só do Brasil. Do mundo. A revolta global agora estoura como um ensaio ou ante-sala da terceira guerra mundial tendo a Rússia envolvida em muitos destes movimentos revoltosos. A tendência dos protestos atualmente tende muito para os confrontos ao ponto de em alguns países a movimentação coletiva de policiais equipados com escudos chegam a se assemelhar com as formações das batalhas da era do império romano.
A violenta crise na Ucrânia tem revelado muitos destes momentos em que uma verdadeira batalha "tribal" é formada de modo organizado e estrategicamente coordenada. Enquanto a manifestação vai se convertendo numa das mais perigosas crises políticas da União Européia, outras manifestações em outros países têm evoluído para estágios avançado de revolta popular ou pré-conflito. A liberdade de expressão tão defendida tem sido um tanto exagerada ou distorcida ao ponto que muitos inimigos dos governos acabam gostando. Não é novidade a estratégia de implantar agitadores em países que se pretende desestabilizar. Estes agentes infiltrados acabam semeando ódio nacional até que por estratégia de multiplicação, os próprios nativos começam a reagir de acordo com o "patrocinador" da crise espera. Na estratégia antiga, este ato era chamada de "agitação de pé de ouvido". Isto também foi muito praticado nas duas grandes guerras... E quase toda crise envolvendo a implantação do comunismo, envolvia este tipo de manipulação emocional e revolta estratégica.
No Brasil, pouco se vê ao redor que ligue qualquer dos fatos ligados à guerra mundial nas ações das pessoas e muito menos nos protestos... Será? A revolta da Síria começou em que ano? 2011 mas há relatos e documentos que circulam dentro do governo americano que citam o a América como tendo ajudado financeiramente aos rebeldes desde 2006. Documentos sigilosos revelam que o dinheiro era investido em rádios não-oficiais que eram utilizadas para difundir o ódio e a revolta contra o governo de Assad. Tanta insistência que ao longo de 5 anos foi possível instigar quase 30% do país contra a atual ditadura. Se esta citação serve de exemplo, então é importante perceber que se ao seu redor há pessoas usando a internet ou outro veículo de comunicação disseminando o ódio nacional, pode muito bem ser um profissional contratado ou um "agente infiltrado" para minar sua tranquila postura de pacato cidadão.
Na verdade não estou escrevendo estas linhas com objetivo de te desencorajar a lutar por seus direitos. Estou te incentivando a fazer o que tiver que ser feito porque você acha que deve, e não porque um estrangeiro de dupla nacionalidade vive te incitando. No final das contas, quem vai encarar a polícia, o exército e as outras forças nacionais, será você. Mas se fizer, faça sabendo que tudo pode acontecer, inclusive a sua morte ou sua incapacitação física. Uma batalha que vem explodindo no mundo. Por outro lado, sabe-se que todas as importantes mudanças em toda a história, passaram por este processo. A pergunta maior seria: É possível provocar uma grande revolta e após a revolta dar ao país o que ele realmente almeja, ou iríamos apenas "trocar seis por meia-dúzia"?
Seja qual for a sua percepção, este artigo foi escrito para mostrar que é possível que os protestos no Brasil estão cada vez mais parecidos com os outros em qualquer parte do mundo. Resta agora saber se a reação do governo brasileiro será ao modo de seus aliados mais chegados (BRICS) ou se fará história contribuindo e possibilitando as mudanças e transformações nacionais.